Panama Papers é o nome da investigação
jornalística internacional
que através do vazamento de documentos confidenciais, expôs um esquema mundial de ocultação de
dinheiro e patrimônio em offshores(paraísos fiscais) realizado
pela empresa de advocacia Mossack Fonseca,
do Panamá.
Os Panama Pappers vazaram mais de 11
milhões de documentos confidenciais
que revelam nomes de indivíduos e empresas que recorreram à empresa
Mossack Fonseca para lavagem de dinheiro e fuga a impostos e sanções.
Entre os nomes na lista estão vários políticos e personalidades
públicas como o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e Lionel Messi, jogador
de futebol.
Do Brasil, os
Panama Papers mencionam o Presidente da Câmara de Deputados, Eduardo
Cunha (PMDB-RJ), o ex-deputado federal João Lyra (PTB-AL) e do ex-ministro
de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA), entre outros. Existem pelo menos 57
brasileiros envolvidos.
A operação Lava Jato contribuiu para a divulgação da Panama
Papers ao investigar o escritório brasileiro da Mossack Fonseca.
Foram expostas cerca de 200 mil offshores, de indivíduos e
empresas de mais de 200 países diferentes.
As offshore são muitas vezes usadas em esquemas de lavagem de
dinheiro mas nem
todos os usos de empresas offshore são ilegais.
Panama Papers pode ser traduzido
do inglês como
"Documentos do Panamá" ou simplesmente "Papéis do Panamá".
O Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ,
em inglês) foi responsável pelo maior vazamento da informação da história.
Foram vazados cerca de 2.6 TB (terabytes) de informação. O maior vazamento de
documentos confidenciais de todos os tempos até então havia sido a Offshore
Secrets, de 2013, uma fuga de 260 GB (gigabytes).